Objectos para celebrar: círios/velas e paramentos
Os objectos têm a sua importância na liturgia. Reflectir sobre os círios/velas e sobre os paramentos.
Antes de existir a energia eléctrica, os círios e as velas faziam o papel das actuais lâmpadas. No entanto, ainda hoje os cristãos continuam a acender velas nas igrejas. Porquê? É que uma vela acesa não se destina apenas a iluminar; é também um símbolo.
Em todas as igrejas há um círio grande, o círio pascal, visível por todos, que foi aceso na noite de Páscoa, no meio da escuridão que envolvia o local. Ele é o símbolo de Cristo, luz do mundo. Nessa noite, os presentes acenderam também as velas que tinham recebido, significando que os cristãos, graças a Cristo, tornam-se a luz do mundo. O mesmo gesto faz o pai quando o seu filho é baptizado: acende a sua vela no círio pascal.
Assim, as velas e círios acesos recordam-nos a luz que vem de Cristo, sendo um sinal de amor. Se queremos ser luz, temos de dar algo de nós, tal como a vela que queima a sua cera para espalhar luz à sua volta.
Durante a celebração litúrgica da Eucaristia, o celebrante usa um trajo especial, diferente da roupa dos cristãos que constituem a assembleia, pois está a actuar em nome de Cristo e a certa altura irá dizer palavras que não são da sua autoria, fazer gestos que recebeu do próprio Jesus. O seu trajo recorda que, para cumprir a sua missão, recebeu um sacramento específico, o sacramento da Ordem.
Usa uma túnica branca (a alva), que lhe chega aos pés e cobre completamente os braços, só deixando livres as mãos. Por cima, a casula, uma veste mais curta, apresenta uma cor que varia conforme os tempos do ano litúrgico (branco no tempo pascal, de Natal e nas grandes festas; vermelho na sexta-feira santa, Pentecostes, festas dos mártires e missas de Confirmação; roxo no Advento, Quaresma, dias de penitência e missas de defuntos; verde no resto do ano litúrgico, chamado Tempo Comum).
Quem serve o altar tem também um trajo especial, para recordar a importância do que faz e que também lembra, de certa forma, a veste baptismal: se é diácono, uma alva; os acólitos usam, geralmente, uma túnica.
(Adaptado de LAURITA, Roberto - Palavras, lugares e gestos da fé. Prior Velho: Paulinas, 2003)
Círios e velas
Antes de existir a energia eléctrica, os círios e as velas faziam o papel das actuais lâmpadas. No entanto, ainda hoje os cristãos continuam a acender velas nas igrejas. Porquê? É que uma vela acesa não se destina apenas a iluminar; é também um símbolo.
Em todas as igrejas há um círio grande, o círio pascal, visível por todos, que foi aceso na noite de Páscoa, no meio da escuridão que envolvia o local. Ele é o símbolo de Cristo, luz do mundo. Nessa noite, os presentes acenderam também as velas que tinham recebido, significando que os cristãos, graças a Cristo, tornam-se a luz do mundo. O mesmo gesto faz o pai quando o seu filho é baptizado: acende a sua vela no círio pascal.
Assim, as velas e círios acesos recordam-nos a luz que vem de Cristo, sendo um sinal de amor. Se queremos ser luz, temos de dar algo de nós, tal como a vela que queima a sua cera para espalhar luz à sua volta.
Os paramentos
Durante a celebração litúrgica da Eucaristia, o celebrante usa um trajo especial, diferente da roupa dos cristãos que constituem a assembleia, pois está a actuar em nome de Cristo e a certa altura irá dizer palavras que não são da sua autoria, fazer gestos que recebeu do próprio Jesus. O seu trajo recorda que, para cumprir a sua missão, recebeu um sacramento específico, o sacramento da Ordem.
Usa uma túnica branca (a alva), que lhe chega aos pés e cobre completamente os braços, só deixando livres as mãos. Por cima, a casula, uma veste mais curta, apresenta uma cor que varia conforme os tempos do ano litúrgico (branco no tempo pascal, de Natal e nas grandes festas; vermelho na sexta-feira santa, Pentecostes, festas dos mártires e missas de Confirmação; roxo no Advento, Quaresma, dias de penitência e missas de defuntos; verde no resto do ano litúrgico, chamado Tempo Comum).
Quem serve o altar tem também um trajo especial, para recordar a importância do que faz e que também lembra, de certa forma, a veste baptismal: se é diácono, uma alva; os acólitos usam, geralmente, uma túnica.
(Adaptado de LAURITA, Roberto - Palavras, lugares e gestos da fé. Prior Velho: Paulinas, 2003)
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