Cinco minutos com Deus
A nossa vida deve ser como um rio. As águas do rio deslizam silenciosamente e vão deixando aquilo que levam. Se as águas estão turbulentas, por onde passam depositam lodo e sujidade. O sinal de que o rio passou por ali é a sujidade que deixa. Mas se as águas estão limpas, deixam atrás de si humidade, fecundidade, frescura, verdor.
Procuremos que as águas do rio da nossa vida andem sempre limpas e deixem parte delas por onde passarmos. Veremos que à nossa volta tudo se enche de colorido e verdor e que brotam, fruto dos nossos passos, as flores das virtudes e a relva da bondade.
As nossas palavras, as palavras que hoje pronunciamos, podem ser água suja ou corrente límpida, aplicadas às nossas ideias, pensamentos, afectos e obras, para que no findar de cada dia nos sintamos felizes e não envergonhados.
(MILAGRO, Alfonso - Os cinco minutos de Deus. Cucujães: Editorial Missões, 2005)
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